15 fevereiro, segunda-feira, 2016 às 12:12 pm
ComentáriosO Dia Nacional de Mobilização contra o Mosquito Aedes Aegypti, no sábado (13), ocorreu em 428 municípios brasileiros e 2,865 milhões de residências foram visitadas. Desse total, 295 mil estavam fechadas e em 15 mil casas a entrada dos militares não foi autorizada. O balanço da mobilização foi divulgado hoje (15) pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro.
Segundo ele, 220 mil integrantes das Forças Armadas, 46 mil agentes de combate às endemias e 266 mil agentes comunitários de saúde participaram da mobilização.
“Nossa percepção é que no dia 13 foi uma ação de Estado com governo federal, governos estaduais e municipais todos unidos independente de coloração partidária, de ser de governo, de ser de esquerda, todos com a compreensão de que o mosquito não é municipal, não é estadual, ou é tudo isso, [o mosquito] não é de esquerda, não é de direita, não é de oposição, não é de governo. Essa é uma ação conjunta que cabe a todos os gestores do país e a toda a sociedade. Foi um dia muito importante desta ação desenvolvida por todos mostrando essa unidade nacional – do município até o governo federal”, disse Castro.
Próximas ações
A partir de hoje (15) até quinta-feira (18), 55 mil militares treinados percorrem 270 cidades do país dando continuidade à terceira fase de ações de combate ao Aedes aegypti. Nesta etapa, o reforço das Forças Armadas é uma ação direta de eliminação de criadouros do mosquito e envolve a aplicação de larvicidas e inseticidas com acompanhamento dos agentes de saúde. O mosquito é o transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika.
Do próximo dia 19 a 4 de março, as ações serão nas escolas, em uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Educação. Militares vão percorrer escolas públicas e privadas, além de universidades, levando informações para os alunos.
Emergência internacional
No início do mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo Zika.
O vírus Zika provoca dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o Zika e a ocorrência de microcefalia em bebês.
Fonte: Agência Brasil
Para Jessé Souza, elite brasileira é elite do saque e está contente com o que Guedes e Bolsonaro estão fazendo
Caos de Manaus deve se repetir em outras cidades, alertam especialistas
Após colapso em Manaus, panelaço reforça pedido por impeachment de Bolsonaro
Para juristas, Brasil precisa tirar Bolsonaro do poder para combater tragédia sanitária
Mundo atinge triste marca de 2 milhões de mortes por Covid-19
Jornalistas denunciam assédio e perseguição na EBC desde posse de Bolsonaro
Por falta de servidores, pagamento de auxílio-doença deve ser normalizado somente em um ano