22 fevereiro, segunda-feira, 2021 às 6:31 pm
ComentáriosQuase 50 políticos, ativistas e personalidades de mais de 30 países, entre eles o ex-presidente Lula e a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffman, assinaram no último dia 20 um manifesto pela quebra de patente das vacinas contra a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, para que o imunizante seja produzido em larga escala, com custos mais baixos, e, com isso, milhões de pessoas em todo o mundo sejam vacinadas.
Como o dinheiro não deve ser um obstáculo à saúde global, as vacinas não devem ser tratadas como mercadorias, mas como bens comuns. É hora de acertarmos as licenças que permitem sua fabricação gratuita, dizem as personalidades da esquerda internacional, que assinaram o manifesto.
"As vacinas, tão vitais para a humanidade, são tratadas como commodities", diz texto do documento, que segue afirmando: "Empresas privadas decidem a quem entregam e a que preço. Essa privatização da vacina (…) está retardando sua distribuição. Uma minoria de países ricos apropriou-se da maioria das doses disponíveis. No resto do mundo, alguns estados têm que pagar 2,5 vezes mais pelas mesmas vacinas".
Assinam o documento também o ex-presidente equatoriano Rafael Correa, o ativista francês Jean-Luc Mélenchon (França Insubmissa) e o vice-presidente do comitê consultivo do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, Jean Ziegler.
Em outro trecho do manifesto, as personalidades afirmam que "em muitos países, existem acordos de licenciamento de código aberto, licenciamento de escritório ou licenciamento compulsório".
E segue dizendo: "Eles permitem a fabricação e distribuição gratuita de vacinas. Pedimos aos líderes desses países que os usem o mais rápido possível. Essa ação vai reduzir o preço das vacinas e acelerar a produção. Pode salvar milhões de vidas humanas".
Fonte: CUT Brasil
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