11 janeiro, segunda-feira, 2021 às 5:15 pm
ComentáriosA cesta básica de Porto Alegre aumentou 21,60% em 2020, encerrando o ano com o valor de R$ 615,66. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (11) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A capital gaúcha ficou com a terceira cesta básica mais cara do Brasil, atrás somente de São Paulo (R$ 631,46) e Rio de Janeiro (R$ 621,09).
Todos os 13 produtos pesquisados apresentaram reajuste ao longo do ano passado em Porto Alegre, sendo que as maiores altas foram no preço do óleo de soja (126,32%), no arroz (90,78%), na batata (69,44%), no feijão (65,83%), na banana (41,02%) e no leite (30,28%).
Na passagem de novembro para dezembro, o valor do conjunto de bens alimentícios básicos registrou retração de 0,22%.
Dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, 10 ficaram mais caros: a banana (7,45%), o óleo de soja (4,44%), a carne (4,33%), a farinha de trigo (4,03%), o açúcar (3,36%), a manteiga (3,35%), o leite (3,31%), o feijão (2,95%), o café (2,75%) e o arroz (1,51%).
Por outro lado, três itens caíram de preço: o tomate (-26,22%), a batata (-4,19%) e o pão (- 0,52%).
Para conseguir comprar a cesta de itens essenciais, o salário-mínimo deveria ser de R$ 5.304,90, o que equivale a 5,08 vezes o valor atual, que é R$ 1.045,00. A jornada de trabalho necessária para comprar os produtos é de 129 horas e 37 minutos.
Clique aqui para acessar o estudo do Dieese
Fonte: CUT-RS com Dieese e Jornal do Comércio
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