4 fevereiro, quinta-feira, 2016 às 2:35 pm
ComentáriosO Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul realiza nesta sexta-feira (5), a partir das 7h30, em frente à Refap, em Canoas, um ato público em homenagem ao técnico de operação da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, Luis Augusto Cabral, morto no trabalho, e também em repúdio à política de segurança e manutenção do Sistema Petrobrás.
No último dia 31 de janeiro, o trabalhador caiu dentro de um tanque, cuja temperatura era de 75º C. O teto do reservatório cedeu, quando o operador subiu para aferir o nível de armazenamento. No final de terça-feira (2), o corpo foi localizado. Esse foi o primeiro óbito do ano por acidente de trabalho na Petrobrás.
Em 2013, durante uma inspeção de equipamentos na refinaria, foi recomendada a troca do teto do tanque, onde o operador morreu. Em 2014, o Ministério do Trabalho interditou vários desses reservatórios devido ao nível acentuado de corrosão nas escadas de acesso e nos tetos. Por isso, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e os sindicatos da categoria consideram que o acontecimento na Reduc foi muito mais do que um acidente grave de trabalho. Foi um crime.
Nesta quarta-feira (3), a FUP e o Sindipetro Caxias organizaram um ato de repúdio ao acidente que levou à morte do técnico de operação. A atividade reuniu os trabalhadores na entrada principal da Reduc e chamou atenção para a falta de segurança.
Clique aqui para assistir o vídeo do ato na Reduc.
Fonte: CUT-RS com informações do Sindipetro-RS
Confira oito motivos para ser contra a privatização da Eletrobras
Vitória no STF: maioria dos ministros reconhece suspeição de Moro ao julgar Lula
CUT-RS e Cresol assinam parceria que garante cestas básicas para famílias carentes
Covid-19 foi o principal motivo de afastamento do auxílio doença no Brasil
Bolsonaro mente na cúpula mundial do clima com discurso negacionista e fake news
Para Boulos, investigação com base na Lei de Segurança Nacional é “intimidação”
Com atraso na vacinação e sem planejamento, Brasil se aproxima de 400 mil mortes por Covid-19