18 novembro, quarta-feira, 2015 às 12:15 pm
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Após duas reuniões sem quórum nas últimas semanas, a Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa aprovou finalmente na manhã desta quarta-feira (18) a proposta de realização de seis audiências públicas no interior do Rio Grande do Sul para debater o reajuste do salário mínimo regional a partir de janeiro de 2016. Serão realizados encontros abertos em Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Santa Maria, Pelotas, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul.
A proposta das audiências públicas, na visão de ampliar o debate na sociedade gaúcha, foi apresentada pelo deputado Nelsinho Metalúrgico (PT), tendo sido aprovada por sete votos favoráveis e nenhum contrário.
Além de Nelsinho, votaram a favor os deputados Álvaro Boessio (PMDB), Aloisio Klassmann (PTB), Eduardo Loureiro (PDT), Sérgio Turra (PP), Adilson Troca (PSDB) e Mário Jardel (PSD).
O deputado João Fischer (PP), o Fixinha, e a deputada Any Ortiz (PPS) estiveram presentes, mas se ausentaram na hora da votação, na tentativa de retirada do quórum. Desta vez, porém, a manobra que Fixinha usou na reunião do 4 não funcionou.
Segundo Nelsinho, o calendário das audiências públicas deverá ser divulgado em breve pela Assembleia Legislativa.
Vários dirigentes da CUT-RS, federações e sindicatos filiados acompanharam a reunião da Comissão de Economia, bem como representantes da Nova Central.
Mobilização
“Desde já, chamamos os sindicatos e as federações a mobilizarem os trabalhadores para que participem ativamente das audiências públicas. Trata-se de um espaço democrático para debater com a sociedade e pressionar o governo a agilizar o encaminhamento de uma proposta de reajuste para a Assembleia Legislativa”, aponta o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.
“Essas audiências públicas irão permitir que o movimento sindical mostre para a sociedade a importância da valorização desse poderoso instrumento de melhoria dos salários dos trabalhadores e de estímulo ao consumo e à produção para aquecer a economia, aumentar a arrecadação do Estado e contribuir para fazer o Rio Grande crescer”, ressalta o secretário de Relações de Trabalho da CUT-RS, Antonio Guntzel.
Fonte: CUT-RS
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